sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

O novo é realmente melhor?


Será que é isso mesmo? O novo é realmente melhor?
Bom, eu tenho ouvido algumas pessoas, nas ruas, até mesmo na minha família comentarem sobre isso.
O que o novo tem de melhor? Tecnologia mais avançada, pesquisadores fazendo novas descobertas sobre cura de doenças “incuráveis”, imagem HD, filmes em 3D, mas será que somente avanços tecnológicos bastam para vencer a época do antigo?
Clássicos, ah, clássicos. O que o clássico tem de melhor? Vou citar alguns exemplos como: Músicas. Bom se antigamente a letra de uma musica dizia:
“Ela tem olhos do azul mais celestial
Como se eles pensassem na chuva
Eu odeio olhar naqueles olhos
E ver um traço de dor
Seus cabelos me lembram um lugar quente e seguro
Onde quando eu era criança eu me escondia
E rezava para o trovão e para a chuva
Calmamente passarem por mim” (Guns n’ Roses – Sweet Child o’mine)
E as atuais por um lado geralmente são:
“Ão ão
Com a mão na cabeça
Ão ão ão ão
Desce pra cintura
Dê uma rodadinha
Impina a bundinha
Fazendo as mulheres perderem a linha” (Vai saber de quem é isso)
Filme é um bom exemplo também: Se antes tínhamos atores como Buster Keaton, Charles Chaplin (reis da comédia de filmes mudos), Marlyn Monroe, Hoje temos ex-BBBs atuando na televisão, fazendo cinema e sendo totalmente adorados pela mídia.
Como isso é explicado? Simples: A sociedade só progride ao passar os anos? MITO!
Avaliando bem as coisas, percebemos que somente em questão de tecnologia a sociedade progrediu. E o resto? E em questões culturais, questões de conhecimento? As pessoas de hoje em dia, preferem se empanturrarem de baboseiras como TV 24h por dia e BBB, ou invés de pegar a merda de um livro e enfiar alguma coisa nesses cérebros vazios, ver um bom filme, etc.
Espero que fique claro que o que eu quero dizer não é que nada do que é novo não preste, mas sim que o que antigo pode ensinar muito mais que pensamos, pode ser mais engraçado, e mais criativo. As pessoas se deixam levar demais para o lado da mídia, para o lado da moda, sendo que o que é realmente bom, ficou para trás. O mundo está se perdendo em aparências e futilidades. Pense bem nisso. Comente.

5 comentários:

  1. Sabe o que é legal? as pessoas que não gostam do antigo nem do clássico nunca procuram as origens disso que elas chamam de moderno... quer um exemplo melhor? crepúsculo... tão moderno, revolucionário né? Não... a escritora de crepúsculo simplesmente tirou base do seu romance todo da serie de livros "vampire diares" e o primeira livro dessa série foi publicado em 1991... antiguinho né... mas não para por ai... pq quem realmente introduziu os vampiros na literatura e nos romances foi ninguém menos que bram stoker o escritor de Drácula... e sabe quando o livro dele foi publicado? em 1897... antigo também né? mas não para por ai... porque nem foi ele quem inventou os vampiros... as lendas de vampiro eram primordialmente contadas e não escrita... eram lendas da Eslováquia e da Hungria... que contavam que os corpos de suicidas saiam de seus sepúlcros durante as noites e sugavam sabgue de vítimas para poderem se sentir fortes... mas essas lendas são tão antigas que nem se tem o ano exato de sua origem mas sabe-se que são do sec. XVIII... antigo também né... agora pense comigo... o que chamamos hoje de febre e de inovação nada seria se não fosse algo inventado a séculos atrás... então se vc não gosta do clássico nem do antigo... no mínimo respeite-o... o blog está ótimo gente =D bejão Rafa...

    ResponderExcluir
  2. Você está totalmente certo, ninguém procura as origens do que chamam de moderno. Obrigada por comentar. Beijo Gabriel .

    ResponderExcluir
  3. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  4. Eu só errei numa coisa... no sec.XVIII foi quando nomearam a criatura vampiro... pois a origem das lendas são mais antigas ainda e não se sabe quando começou... mas que são antigas são rsrs.

    ResponderExcluir
  5. As produções culturais (livros, músicas, filmes, teatro, etc.) chamadas de antigas (mas jamais arcaicas), são simplesmente extraordinárias enquanto as produções culturais da modernidade, se é que podemos chamar tais infâmias de produções culturais, são um verdadeiro “saco de merda”!

    ResponderExcluir

Não tenha vergonha, dê sua opinião!